Te agradeço
Por angústia e maldição.
Por todos os meus dias
De revolta e depressão.
Muito obrigada,
Por deixar sentindo-me um nada,
Fazendo com que me torne
Tudo que for de mal.
Um riacho horrífero,
Estéril floresta da tortura,
A chuva ácida me corrói
E o ferimento é fatal.
Morrendo assim,
Perdida em vida desgovernada,
Achando que morre é solução para tudo
E viver é cultivar ilusão por nada.
Sou desditada,
Por imergir em inconformação.
Hoje é só desordem
E paisagem de lixo disfarçada.
Ao detestável:
Prazer em conhecê-las, ACÁCIAS ENVENENADAS.
17/07/1999
Postado por
NANDA ZOMBIE

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